Com a crescente procura pela instalação de energia solar e até para estimular o uso de energia renovável, é importante conhecer os bancos que financiam energia solar.

    Atualmente, várias linhas de créditos estão sendo disponibilizadas por bancos públicos e privados para quem deseja adquirir um sistema fotovoltaico e gerar sua própria energia.

    Ao contrário de alguns anos atrás, onde era praticamente inviável ter um sistema de energia solar em residências, empresas, indústrias, hoje, com os financiamentos oferecidos pelas instituições financeiras, ficou muito mais acessível.

    Portanto, continue a leitura e descubra quais os bancos que oferecem linhas de financiamento específicas para energia solar.

    Como funciona o financiamento de energia solar?

    O financiamento de energia solar funciona da mesma maneira que qualquer outro tipo de financiamento, ou seja, você paga x parcelas por um determinado período de tempo.

    O ideal é pensar nisso não como um gasto e sim como um investimento, pois a ideia é você pagar a parcela mensal do financiamento com a economia feita na conta de energia elétrica.

    Ainda existe a possibilidade de financiar o sistema fotovoltaico sem entrada.

    Se você ainda está em dúvida se vale a pena solicitar um financiamento, seria interessante fazer uma simulação para ver o valor das parcelas e conversar com especialistas da área.

    Mas uma coisa é certa: o retorno do investimento é em até 5 anos, e levando em conta que os equipamentos duram em média 25 anos, pense só na economia que você fará!

    Quais bancos que financiam energia solar?

    Em primeiro lugar, alguns dos bancos listados abaixo atendem apenas determinadas regiões. 

    Por isso, é importante saber qual instituição oferece financiamento para a região onde você se encontra e pretende instalar o sistema fotovoltaico.

    Então, confira os bancos que financiam energia solar:

    1.Santander

    A linha de crédito do Santander é direcionada a pessoas físicas, empresas e produtores rurais, podendo ser correntistas ou não.

    É possível financiar em até 5 anos a instalação do sistema solar fotovoltaico.

    2.Banco do Brasil Pessoa Jurídica

    Esse financiamento oferecido pelo Banco do Brasil é específico para pessoas jurídicas, com valor mínimo de R$ 30 mil.

    O prazo é de até 180 meses, havendo um período de carência de 3 a 12 meses.

    3.Banco do Brasil – Agro – Pronaf

    A linha de crédito do Banco do Brasil Agro é para produtores rurais, cujo prazo de pagamento é de até 10 anos.

    Dependendo do tipo de atividade, o financiamento pode variar de 165 mil a 330 mil.

    4.Banco do Brasil – FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste

    Já esse programa de financiamento usa recursos do FCO, criado pelo governo para estimular o desenvolvimento da região, e oferecido para empresas e produtores rurais.

    Como já se pode imaginar, as regiões atendidas são: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    O valor da linha de crédito pode variar, assim como o prazo de pagamento, e apenas após uma análise, o banco vai avaliar se o projeto é viável ou não.

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    5.Banco do Nordeste – FNE SOL

    Linha de financiamento voltada para a aquisição de sistemas de micro e minigeração distribuída de energia.

    As regiões atendidas são: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Bahia, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo.

    Pessoas físicas, indústrias de todos os segmentos, associações e cooperativas podem solicitar o financiamento no Banco do Nordeste, inclusive, em certos casos, é possível financiar até 100%.

    6.Caixa Econômica Federal

    O financiamento da Caixa Econômica está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

    A instituição aceita projetos de sistemas fotovoltaicos em sua linha de crédito Construcard, com taxas de juros de 1,95% ao mês, podendo ser parcelado em até 240 vezes.

    7.Sicredi

    O Sicredi disponibiliza uma linha de financiamento especial para seus associados, com prazo de pagamento em até 60 meses.

    As taxas de juros variam entre 1 a 3% ao mês.

    8.BNDES

    A linha de crédito oferecida pelo BNDES cobre até 80% dos custos da obra para a instalação do sistema fotovoltaico.

    As taxas de juros giram em torno de 7,5% ao ano.

    9.Banco da Amazônia

    Com a finalidade de fomentar o desenvolvimento da energia solar na região norte do país, o Banco da Amazônia oferece linhas de financiamento para empresas de todos os portes.

    O prazo limite de pagamento é de 144 meses, com até 48 meses de carência e taxas de juros que variam entre 0,59% a 1,02% ao mês.

    10.Solfácil

    A Solfácil financia projetos de energia solar fotovoltaica em todo o Brasil, seja para residências, estabelecimentos comerciais, indústrias e produtores rurais.

    O financiamento pode ser pago em até 120 meses, com carência de até 180 dias e taxas de juros a partir de 1,32% ao mês.

    Curiosidades

    As pessoas com deficiência têm uma vantagem ao solicitar tarifa social e obter o direito de receber descontos na conta de energia, pois existem programas governamentais e instituições financeiras que oferecem condições especiais para essa população.

    Esses programas visam promover a inclusão financeira e a autonomia das pessoas com deficiência, permitindo-lhes acessar recursos financeiros para atender às suas necessidades e realizar seus projetos, bem como empréstimo para BPC/LOAS, Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados, Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados e Intermunicipal, entre outros.

    Conclusão

    Portanto, esses são os principais bancos que financiam energia solar no Brasil, e lembrando que além de todas essas opções, ainda existem os incentivos fiscais do governo.

    Isso torna a instalação de energia solar cada vez mais acessível a todos que desejam investir em uma fonte de energia limpa e renovável!

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    Avatar de Giselle Wagner

    Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira.