Exposição “Memória e Linha do Tempo” em Belo Horizonte
A terceira edição da exposição coletiva “Memória e Linha do Tempo” será realizada no Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos (Muquifu), em Belo Horizonte. Com abertura marcada para o dia 29 de novembro, a partir das 14h, a entrada é gratuita. O evento vai destacar a diversidade e a força de várias linguagens artísticas, tendo como base o conceito de “escrevivência”, criado pela escritora Conceição Evaristo.
A exposição é fruto de oficinas criadas para incentivar a experimentação artística. Essas oficinas ocorreram entre agosto e setembro e permitiram que os participantes explorassem diferentes formas de expressão, como escrita, bordado, desenho, colagem, fotografia e dança. Com 68 obras de 43 artistas, a mostra reflete temas como identidade, pertencimento e autovalorização.
Durante esses encontros, os participantes discutiram emoções, memória, identidade, o corpo, o território e a infância. Isadora Falcão, uma das organizadoras da exposição, destaca que os trabalhos resultantes dessas trocas são sensíveis e instigantes. Ela afirma que as interações nos seis encontros trouxeram vida e significado às criações apresentadas.
Além da exposição, a abertura no Muquifu incluirá o lançamento do projeto e uma roda de conversa. Nesse espaço, os visitantes poderão conhecer mais sobre o processo criativo dos artistas e os temas abordados pelas obras. A atividade é uma oportunidade para troca de ideias e reflexão sobre a arte.
A exposição, que recebe apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, estará disponível para visitação até o dia 27 de dezembro. O horário de funcionamento é às terças e quintas-feiras, das 13h às 17h.
Serviço
- Quando: 29 de novembro, sábado, das 14h às 18h
- Onde: Muquifu – Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos, localizado na Rua Santo Antônio do Monte, 708, Vila Estrela, Belo Horizonte
- Entrada: Gratuita
- Visitação: Até 27 de dezembro, terças e quintas, das 13h às 17h
A programação promete ser um espaço rico em cultura e aprendizado, focando na valorização da diversidade e da arte como forma de expressão. É um evento aberto a todos que desejam apreciar e entender mais sobre as experiências dos artistas envolvidos. A curadoria busca conectar as obras com o público, proporcionando um momento de reflexão e diálogo sobre temas importantes na sociedade atual.
Além do caráter artístico, a exposição também tem um apelo social. Os artistas e participantes foram incentivados a trazer à tona suas vivências e histórias, criando um ambiente inclusivo e acolhedor. A ideia é que as pessoas possam se identificar e se conectar, não apenas com as obras, mas também com os sentimentos e experiências que elas representam.
Outro ponto importante é o papel das oficinas na formação de novos artistas e no desenvolvimento de suas habilidades. O aprendizado colaborativo incentiva a troca de experiências, enriquecendo o processo criativo. Para muitos, essa é uma chance de mostrar sua arte e, ao mesmo tempo, evoluir como criadores e como pessoas.
Em suma, a exposição “Memória e Linha do Tempo” se apresenta como uma grande oportunidade de celebração da criatividade e da diversidade cultural. Com um cronograma repleto de atividades, a expectativa é que o público compareça em peso e aproveite essa rica experiência cultural oferecida pelo Muquifu.
Com a proposta de transformar experiências pessoais em arte, a mostra promete deixar uma marca na cena cultural de Belo Horizonte. A união de diferentes estilos e a representação de histórias e culturas distintas são um convite para refletir sobre nossa própria identidade e lugar na sociedade.
Portanto, se você está em busca de um programa cultural rico e significativo, não perca a chance de visitar a exposição. É uma ótima ocasião para explorar, aprender e, principalmente, se inspirar com as obras e as histórias que elas carregam.
Conclusão
O Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos (Muquifu) se destaca como um espaço de resistência e expressão cultural, acolhendo iniciativas que respeitam e representam as narrativas da população. A mostra “Memória e Linha do Tempo” reafirma esse compromisso, abrindo as portas para o diálogo e a reflexão sobre temas que nos cercam no dia a dia.
