Claro! Vou reescrever o texto com foco nos fatos, utilizando uma linguagem simples e acessível.
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Olá, sou mulher e tenho 24 anos. Desde criança, sempre tive uma intuição muito forte. Eu “sabia” coisas que não conseguia explicar, mesmo sendo temas complexos, e sempre fui muito sensível.
Aos 22 anos, fui diagnosticada com leucemia e passei por tratamento com quimioterapia por cerca de dois anos. Durante todo esse tempo, continuei menstruando. Após o tratamento, percebi que minha intuição ficava ainda mais forte, principalmente antes da menstruação. Era como se eu tivesse visões. Algumas vezes, cães vinham até mim e se sentavam ao meu lado, como se nos conhecêssemos de outras vidas.
Infelizmente, em abril de 2024, tive uma recaída da doença. Meu tratamento incluía um transplante de medula óssea, que exigiria radiação e poderia danificar meus ovários. Por isso, os médicos recomendaram que eu removesse um dos ovários para preservar o tecido e facilitar a possibilidade de ter filhos no futuro. Nunca tive o desejo de ser mãe e essa ideia não me agradava. Eu chorava e dizia que não queria fazer a cirurgia, mas minha mãe e os médicos me pressionaram. Acabei concordando.
Surpreendentemente, não precisei da radiação e conheci outros médicos que conseguiram realizar meu transplante sem esse tratamento. Fui informada de que a remoção do ovário não me levaria à menopausa precoce, mas isso aconteceu. Desde maio de 2024, não menstruo mais. Entra em menopausa e só em março de 2025 comecei a fazer terapia hormonal. Nesse período, estava ocupada me recuperando do câncer.
Atualmente, estou em remissão da doença, mas luto com a perda do meu ovário e da minha intuição. A terapia hormonal melhora alguns sintomas, mas não recupera meu sentimento de “saber” interior. Estou tentando ajustar meu tratamento hormonal para incluir terapias mais específicas, além das opções comuns como pílulas e adesivos.
Sinto uma tristeza profunda por minha antiga vida. Acredito que não deveria ter ouvido minha mãe, que não entende a minha intuição. O que mais me preocupa é se, algum dia, quando decidir ter filhos, terei a possibilidade de usar o tecido ovariano que foi congelado. Tenho esperança de que posso transmitir minha intuição para meus filhos e dar a eles a vida que não tive. Porém, estou passando por um momento muito difícil.
Quando eu era criança, minha sensibilidade era forte, mesmo que eu não conseguisse explicar. Agora, na menopausa, me pergunto se essa sensibilidade ainda está presente. Uma vez, em uma terapia profunda, senti emoções muito reprimidas e, num ambiente seguro, senti que minha sensibilidade retornou, embora não tão intensa.
Isso me faz pensar: será que preciso passar por todas essas emoções de forma intensa na terapia para reverberar com quem eu era antes, como quando era menina? Meu raciocínio também não está tão afinado quanto antes, sinto que sou apenas uma sombra de quem eu era. Estou me esforçando e espero que, ao personalizar meu tratamento hormonal, possa recuperar um pouco da minha essência.
Estou realmente me perguntando se posso recuperar essa minha “mágica” e, se sim, como fazer isso? Sei que é uma questão difícil, mas tenho outros apoios além da minha mãe e estou bem. Agradeço qualquer palavra de encorajamento. Estou disposta a fazer o que for necessário. Minha experiência com a intuição é muito mais forte do que com algo relacionado a “feitiçaria”. Minha avó também possui intuição, mas não menstruou mais. Isso me leva a questionar se a TPM intensifica nossas habilidades ou é apenas um sintoma de distúrbio cíclico.
Se você leu até aqui, agradeço pela atenção.
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Espero que este texto reestruturado atenda suas expectativas!