Qual empresa recusou M&Ms para aparecer em E.T?

    Descubra quem disse não aos M&Ms em E.T., por que aconteceu e o que marcas podem aprender com essa decisão de product placement.

    Qual empresa recusou M&Ms para aparecer em E.T? Foi a Mars, Incorporated. Quando Steven Spielberg buscou um doce para a famosa cena em que E.T. prova guloseimas, a ideia inicial era usar M&Ms. A Mars, dona da marca na época, acabou recusando o pedido.

    Neste artigo eu explico o que levou à recusa, como a rejeição abriu espaço para outra marca — e que lições práticas profissionais de marketing podem tirar desse episódio. Se você cuida de marca, produto ou mídia, essas ideias ajudam a avaliar parcerias com filmes, séries ou campanhas.

    O que realmente aconteceu nos bastidores

    Steven Spielberg queria um doce colorido para a cena em que E.T. se aproxima dos humanos. A escolha inicial foi M&Ms, então a produção solicitou autorização para usar o produto como “isca” do alienígena.

    A Mars analisou o pedido e, por motivos ligados à estratégia de marca e políticas internas, recusou. Com o tempo curto, a equipe de produção buscou outra opção na prateleira e encontrou Reese’s Pieces, da Hershey.

    Hershey aceitou e o resto é história: a cena ficou icônica e Reese’s Pieces ganhou enorme exposição. O caso virou estudo de product placement bem-sucedido e também exemplo de oportunidade perdida para a Mars.

    Motivos da recusa

    A decisão da Mars ainda é comentada por profissionais de marketing. Entre os motivos relatados estão políticas internas sobre uso de marca, preocupação com associação a temas desconhecidos e a avaliação de risco/benefício naquele momento.

    É importante notar que recusas assim não são necessariamente erro imediato. Às vezes uma empresa segue princípios de proteção da marca ou evita vínculos que considera desalinhados com seu posicionamento.

    Impactos imediatos e legado do caso

    A vantagem foi clara para Reese’s Pieces: a exposição no filme acelerou reconhecimento e vendas. Para a Mars, houve repercussão pública de que a empresa “perdeu” uma oportunidade.

    Porém, no médio e longo prazo, M&Ms continuou sendo uma marca forte, com campanhas próprias e alto recall. A história serve mais como lição sobre decisões de marketing do que como relato de falha definitiva.

    Lições práticas para marcas que avaliam product placement

    1. Alinhamento de marca: verifique se o conteúdo e o tom do projeto combinam com a proposta da sua marca antes de aprovar a aparição.
    2. Avaliação de audiência: analise quem verá o conteúdo e se esse público se sobrepõe ao seu público-alvo.
    3. Cláusulas contratuais: negocie direitos de uso, duração da exposição e controle criativo para proteger a imagem da marca.
    4. Teste rápido: experimente parcerias menores ou ações piloto para medir reação antes de comprometer grandes verbas.
    5. Medição de resultados: defina métricas claras (vendas, tráfego, lembrança de marca) para avaliar retorno da aparição.
    6. Flexibilidade: mantenha opções alternativas caso a primeira escolha de produto não seja aprovada.

    Para profissionais que trabalham com mídia, ferramentas que simulam audiência e comportamento em plataformas podem ajudar a prever impacto antes de fechar um acordo, como por exemplo um teste IPTV para medir padrões de consumo em ambientes de vídeo sob demanda.

    Exemplo prático: como aplicar as lições em uma campanha pequena

    Imagine uma marca de snacks que quer aparecer em uma série familiar. Primeiro, avalie o público da série e se há sinergia com seu produto.

    Depois, negocie termos simples: tempo de exibição, visibilidade do rótulo e qualquer menção verbal. Se a taxa estiver alta, proponha uma prova de conceito — uma única cena ou episódio piloto.

    Ao final, mensure: aumentou tráfego no site? Houve pico em vendas? Essas respostas mostram se a exposição valeu o investimento.

    Perguntas frequentes rápidas

    Por que a Mars recusiu em vez de testar? Empresas têm políticas e tolerância a risco variadas. Às vezes, priorizam consistência de marca sobre oportunidades não mensuradas.

    Reese’s se beneficiou demais? A exposição foi decisiva para popularizar o produto no curto prazo; depois disso, a marca consolidou sua posição com campanhas próprias.

    Resumo final: a história de qual empresa recusou M&Ms para aparecer em E.T? mostra que decisões de marketing são complexas e que oportunidades podem surgir para quem está preparado. Avalie alinhamento, negocie proteções e meça resultados antes de fechar parcerias.

    Use as dicas aqui e aplique-as nas próximas negociações de product placement que você participar. Qual empresa recusou M&Ms para aparecer em E.T? Lembre-se desse exemplo ao decidir pela exposição da sua marca e ação imediata: avalie, teste e meça.

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    Giselle Wagner é formada em jornalismo pela Universidade Santa Úrsula. Trabalhou como estagiária na rádio Rio de Janeiro. Depois, foi editora chefe do Notícia da Manhã, onde cobria assuntos voltados à política brasileira.